Inúmeras vezes vejo crianças se jogarem no chão das lojas de brinquedos, ou nos corredores dos shoppings, chorando, ou melhor dizendo, berrando, até que conseguem de suas mães o pedido e param de gritar. Esses e outros episódios de crianças e até de adolescentes que hoje enfrentam os professores apoiados pelos pais que se julgam praticamente donos das escolas porque pagam as mensalidades e transmitem esse poder ao filho, se tornou uma constante.
Não existem mais deveres, nem limites, nem respeito. Somente direitos. Isso está se tornando um problema, pois é a geração que tem tudo fácil, sem conquista,sem esforço. É a geração da preguiça, que não levanta da cadeira para nada, que espera que tudo caia do céu. O importante é ser feliz! Aos pais dessas crianças, futuras pessoas integrantes de nossos país, espero que não sofram com futuro de seus filhos com a perda da estrutura doada baseada nessa falsa felicidade administrada com um falso poder.
Fico preocupada quando vejo os adolescentes na vida noturna com o copo na mão, bebendo até cair no meio fio, na frente do bar.(não vejo fiscalização para esse fim). O alcoolismo no nosso país não tem controle. A lei anti-fumo os tirou de dentro do bar e os colocou nas ruas, nas calçadas, na frente dos bares com a garrafa de cerveja na mão, sentados no meio fio e atravessando as ruas movimentadas; tontos, sem olhar para os lados, gritando, vomitando e urinando nas calçadas.
Com o intuito de darem aos filhos o que não tiveram na infância, os pais se esquecem de dar o que tiveram, e assim deixam de construir a base sólida da educação com limite e respeito.
Repasso um link da revista Epoca sobre essa geração despreparada.
